segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MinHa bIEnal 31



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Finalmente consegui parar um pouco para contar de minha visita à Bienal de São Paulo no dia 20 de novembro passado.
Eu creio que cada um que a visite vai sair com uma bienal na cabeça, nos olhos. Cada um faz uma bienal, um percurso dentro daquele enorme espaço de exposição. Corrijo: exposições, o certo, na minha opinião,é dizer no plural. E é no plural que me senti estando ali, exposta a tanto o que ver, ao que se abrir ou não.
Eu, no plural. Digo isso porque me multipliquei para estar naquele Pavilhão projetado por Oscar Niemeyer, que ora acho adequado, ora não. Encantada por fotografia, uma forte queda por desenho, apaixonada por vídeos, plural nas minhas necessidades artísticas, fui atraída por eles sem descanso.
Cheguei a São Paulo às 11 da manhã e, depois de almoçar num lugar que não era mais o restaurante oriental favorito que eu desejava encontrar, fui à Caixa Cultural e, sem ter planejado, estive na exposição do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil, ambos perto da praça da Sé. E, antes da Bienal, fui à Galeria Olido, na avenida São João, não muito longe da Ipiranga.
Isso tudo vou falar ainda, pois dou prioridade à Bienal porque se encerra no próximo dia 7 de dezembro e devo dizer que recomendo a visita. Sim, recomendo!
Fazia um tempo grande que não me metia com esse evento das artes justamente por seu gigantismo e a variedade de exposições e até a necessidade que surge de voltar outras vezes e isso não ser exatamente possível, fácil para quem não mora na cidade.
Acabo de pensar que podiam fazer uma itinerância da Bienal, levando para cidades do interior algumas das obras expostas no grande evento, como,  a exemplo do qual escrevi recentemente, a Itinerância do Festival de Arte Contemporânea SESC Videobrasil, que leva, no ano seguinte de cada edição que ocorre em São Paulo, as obras premiadas a cidades como Campinas (SP). 
Bem, fui no supetão, tinha pensado bastante em ir, mas o clima chuvoso e outros quetais me faziam desistir. Visitei todos os possíveis empecilhos. Só que achei que, como já tinha falado da Bienal sem ter ido, por conta de uma polêmica sobre dois artistas participantes, achei que era justo e faria bem a artista e a blogueira que sou ir. A blogueira quis contar a vocês sobre a sua Bienal.
Andei lendo sobre o evento e vendo fotografias e vídeos de obras que estão lá. Algumas vi à exaustão, como as dos artistas sobre os quais comentei na postagem 31ª Bienal de São Paulo_ainda não fui, sobretudo a de Eder Oliveira, também o vídeo da falsa destruição do templo de Salomão recentemente inaugurado na cidade era apontado com algo imperdível.
Ainda na dúvida sobre ir, decidi que não daria mais atenção às obras comentadas na imprensa e revistas de arte. Fiz uma lista me baseando no livreto que acompanha a revista ARTE! Brasileiros para saber os nomes dos artistas, me basendo no que não vi na imprensa, nalguma observação breve sobre o artista no livreto

Anotações e Especial ARTE!Brasileiros set dez 2014_ML2014
e, no meu caderninho, anotei nomes, local dentro do pavilhão (C, B, Colunas etc.)… e o lugar de origem do artista, pois me interessava conhecer aqueles de que nunca tinha ouvido falar. 
Para não me estender, vou dizer que, estando lá, busquei seguir a lista, mas fui chamada pelas obras e houve as que me atraíram de verdade me tomando mais tempo e me fazendo perder de vista certos nomes que inicialmente escolhi. Foi o caso de Val del Omar, que acabei anotando como visto´no alto da página para não me esquecer e depois procurar mais informações sobre ele em casa.
Começo já já a descrever minha Bienal, antes quero falar do logo do evento e de quem fez o desenho, aliás, os desenhos usados pela instituição e que me agradam por demais


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porque desenhos e sou louca por eles e porque os dele me impressionam.
O artista é o indiano Prabhakar Pachpute e ele usa o carvão para desenhar e, digamos assim, o motivo para desenhar vocês vão descobrir indo aos links, clicando nas reproduções dos desenhos acima e na foto dele. Aprecio o modo realista como ele desenha figuras fantásticas, é poesia e consciência viva das coisas que Prabhakar vê e sente! Não vou me deter em falar da arte dele, apenas confesso que me emociona. Reparei, nestes três desenhos, que o artista lida com o não ver, em nenhum deles os personagens têm olhos livres.
Um lembrete: Há obra desse artista exposta na Bienal!
Bem, comecei a escrever no dia 27 e, por alguns contratempos não retomei a escrita até uma ou duas horas atrás, relendo e incluindo mais alguma coisa que acho relevante como a foto do meu caderno e do livreto da ARTE! Brasileiros nº 26, uma revista que eu não conhecia e adquiri numa ida a São Paulo no começo de dezembro e da qual quero falar em outra postagem.
Vou fazer o seguinte, como fotografei e filmei algumas coisas do vi na Bienal, e, claro, tenho de fazer meus comentários e não acho que é o caso de dizer a vocês para verem o que me interessou, vou escrever aos poucos o que vi, ouvi, assisti lá até para não influenciar quem me lê e pretende ir ao evento.
A sugestão é de que cada um de vocês faça a sua Bienal, seu percurso pelo pavilhão, num se deixar invadir pelas exposições, as obras, os artistas.  Por ora é o que sinto vontade de dizer a vocês. Eu recomendo a Bienal de São Paulo, sim!
E, para quem quer chegar lá sem erro, há um ônibus circular saindo da estação de metrô Paraíso, linha azul, direto ao Parque Ibirapuera o 909P/10 Metrô Paraíso - Bienal SP (Pq. Ibirapuera) P e não A como aparece na imagem abaixo e que está na página do site do evento


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ele para nas entradas 1 e 2, tem de entrar no Parque e caminhar um pouco, passando pela Oca, outro espaço expositivo ali. Neste outro link há indicação de outros modos de chegar lá: http://www.31bienal.org.br/pt/visit/814
Não deixem para a última hora, aqui os horários de visitação

ter, qui, sex, dom e feriados: 9h - 19h (entrada até 18h)  qua, sáb: 9h - 22h (entrada até 21h)  fechado às segundas
O ônibus para voltar à Estação Paraíso tem parada exatamente no lugar onde descemos para ir à Bienal.
Na mesma parada passam o tempo todo ônibus para o MAC USP, vale verificar se tem alguma exposição que merece ser visitada. Eu fiquei com vontade de ir à Transarquitetônica de Henrique Oliveira, uma instalação que imagino ser fantástica, mas desisti de ver, tratando de voltar!

Sapatos confortáveis é outra recomendação para a visita!
Na volta para suas casas, quem quiser deixar, no espaço para comentários, algumas impressões sobre a Sua Bienal, serão bem vindos!

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